segunda-feira, 4 de abril de 2016

Carta aberta para ti que sofres todos os dias em silêncio

Há alturas na nossa vida em que sentimos que não temos forças para superar o que nos assusta, e para tentar disfarçar o monstro que carregamos dentro de nós pomos uma máscara na nossa cara e fingimos que está tudo bem (quando na realidade não está). Saímos à rua e enfrentamos o mundo com um sorriso na cara mas por dentro não há sorriso, não há alegria, há só um grande esforço para fazer com que o dia corra bem e ninguém tenha que se preocupar contigo. Quando chegas a casa tiras finalmente a tua máscara, olhas-te ao espelho e enfrentas a realidade (ela está mesmo à tua frente, não há como evitá-la). É nessa altura que o medo aparece, ele sai daquela caixinha (onde tu o guardaste durante o dia) e começa a aterrorizar-te, mostra-te coisas horríveis e faz-te crer que são reais (mas não são, o medo não é real, ele está preso dentro de ti porque ainda não descobriste uma forma de o apagar para sempre). Começas a ter dúvidas, não sabes o que vai acontecer (não podes prever o futuro) e isso assusta-te. O desconhecido mete-te medo. Esse medo paralisa-te. E hoje eu quero perguntar-te uma coisa: Tu tens esperança? Tu sabes quem és? Eu vou dizer-te quem tu és: tu és uma pessoa forte, mais do que imaginas. És persistente. És um lutador ou uma lutadora. Tu sabes que sim. Agora a escolha é tua: ou desistes, ou lutas com todas as forças que tens. É desta que vais acreditar em ti? A vida é uma jornada, e esta é só uma fase. Parece que nunca mais tem fim eu sei, mas prometo que tem. Antes de veres a luz tens que passar pela escuridão. Eu já vejo a luz ao fundo do túnel. E tu?

Não deixes que o medo se torne na tua identidade, tu és mais, melhor e maior que o medo que te apavora. Enfrenta-o. Tu consegues.

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