Hoje trago um filme que aborda a depressão vista pelos
olhos de uma jovem adulta. Prozac Nation é uma autobiografia publicada em 1944 por Elizabeth Wurtzel que descreve as suas experiências com a depressão. O livro foi adaptado a um filme com o mesmo nome. Prozac faz referência a um anti-depressivo. Prozac Nation é basicamente uma Nação dependente de anti-depressivos.
(“Eu ficarei bem, e há um motivo... Eu chamo a farmácia de
“Crack House”, o lugar onde vou buscar a “droga”. A doutora Sterling é a minha
“traficante”. Parece que todos os médicos estão a traficar isso agora. Às vezes
sinto que estamos a viver numa Nação Prozac. Não sei mais quem sou. Eu tenho
uma personalidade emocionalmente afetada, mas sou eu. Claro que me sinto
diferente, estou sobre o efeito de medicação. Se a minha vida pudesse ser como
nos filmes, quero que um anjo venha ter comigo, como faz com Jimmy Stewart em
“Its a Wonderful Life” e me convença a não cometer suicídio. Sempre esperei por
esse momento de verdade para me libertar e mudar a minha vida para sempre. Mas
ele não vem. Todos os remédios, toda a terapia, lutas, raiva, culpa,
pensamentos suicidas, tudo isso era parte de um processo de recuperação lento.
Da mesma forma que desmoronei, eu voltei a levantar-me. Gradualmente, e depois,
rapidamente. O remédio não levou à cura, Deus sabe disso. Mas deu-me tempo para
recuperar e começar tudo de novo, só que desta vez já não dependia da
medicação.”) Estas são algumas das falas do filme.
Conclusão, às vezes não sabemos quem somos, nem o que
estamos a fazer. Simplesmente tentamos fazer o que achamos ser melhor para nós.
A medicação ajuda, sim, mas não cura. A cura está em nós, a cura está em TI.
Depende de nós como nos levantamos depois da queda. E para aqueles que acham
que o suicídio é a única saída, esqueçam isso. Não temos o direito de acabar
com a vida que nos foi dada. Vivam, saltem, pulem, gritem! Sejam felizes! Isto
é só uma fase e tu já estás a melhorar.
Na minha opinião o filme é um pouco chocante e agressivo,
mas reflete bem alguns dos pensamentos que às vezes nós que sofremos desta
“doença mental” temos.
Espero que gostem do filme e tirem uma lição dele, vão ver
que não se vão arrepender.
Um beijinho e muita força, não estás só.
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