sábado, 13 de fevereiro de 2016

Prozac Nation, um filme sobre depressão

Hoje trago um filme que aborda a depressão vista pelos olhos de uma jovem adulta. Prozac Nation é uma autobiografia publicada em 1944 por Elizabeth Wurtzel que descreve as suas experiências com a depressão. O livro foi adaptado a um filme com o mesmo nome. Prozac faz referência a um anti-depressivo. Prozac Nation é basicamente uma Nação dependente de anti-depressivos.
(“Eu ficarei bem, e há um motivo... Eu chamo a farmácia de “Crack House”, o lugar onde vou buscar a “droga”. A doutora Sterling é a minha “traficante”. Parece que todos os médicos estão a traficar isso agora. Às vezes sinto que estamos a viver numa Nação Prozac. Não sei mais quem sou. Eu tenho uma personalidade emocionalmente afetada, mas sou eu. Claro que me sinto diferente, estou sobre o efeito de medicação. Se a minha vida pudesse ser como nos filmes, quero que um anjo venha ter comigo, como faz com Jimmy Stewart em “Its a Wonderful Life” e me convença a não cometer suicídio. Sempre esperei por esse momento de verdade para me libertar e mudar a minha vida para sempre. Mas ele não vem. Todos os remédios, toda a terapia, lutas, raiva, culpa, pensamentos suicidas, tudo isso era parte de um processo de recuperação lento. Da mesma forma que desmoronei, eu voltei a levantar-me. Gradualmente, e depois, rapidamente. O remédio não levou à cura, Deus sabe disso. Mas deu-me tempo para recuperar e começar tudo de novo, só que desta vez já não dependia da medicação.”) Estas são algumas das falas do filme.






Conclusão, às vezes não sabemos quem somos, nem o que estamos a fazer. Simplesmente tentamos fazer o que achamos ser melhor para nós. A medicação ajuda, sim, mas não cura. A cura está em nós, a cura está em TI. Depende de nós como nos levantamos depois da queda. E para aqueles que acham que o suicídio é a única saída, esqueçam isso. Não temos o direito de acabar com a vida que nos foi dada. Vivam, saltem, pulem, gritem! Sejam felizes! Isto é só uma fase e tu já estás a melhorar.
Na minha opinião o filme é um pouco chocante e agressivo, mas reflete bem alguns dos pensamentos que às vezes nós que sofremos desta “doença mental” temos.
Espero que gostem do filme e tirem uma lição dele, vão ver que não se vão arrepender.
Um beijinho e muita força, não estás só.

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